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Encontra 2016

Espaço Aberto (bloco 1) – Tania Meyer

Gênero e Diversidade em aulas de arte/teatro na escola: uma experiência pedagógica no IFSC

Tania Meyer

Eu vou apresentar um banner com o resultado deste trabalho sobre Gênero e Diversidade na Escola, onde eu trato a questão da transexualidade através da releitura do filme: “A Garota Dinamarquesa”, os alunos criam um esquete teatral e abordam temas como gênero, igualdade e identidade de gênero, preconceito, diversidade, orientação sexual, nome social, além da transexualidade, relacionando a importância da arte no trabalho com o conceito de gênero, no contexto escolar.

Tania Meyer

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59 anos de idade, natural de Santa Maria/RS residente em São José/SC há 27 anos, compositora, cantora, atriz, contadora de histórias, pertence a Academia Brasileira de Contadores de Histórias- ABCH, com sede em Florianópolis, ocupando a cadeira de número sete, é professora no Instituto Federal de Santa Catarina-IFSC há 19 anos, trabalha com o coral e o teatro no ensino técnico integrado ao ensino médio. Atualmente está fazendo uma Especialização de Gênero e Diversidade na Escola – GDE de Ensino a Distância na Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC, o trabalho desenvolvido trata sobre a transexualidade.

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Encontra 2016

Espaço Aberto (bloco 1) – Tania Mello Neiva

Como o campo da música experimental se configura em relação às mulheres criadoras – apresentação de resultados temporários de pesquisa de campo

Tania Mello Neiva

 

É uma apresentação dos resultados da pesquisa sobre a formação do campo da música experimental no Brasil e como esta se comporta em relação à participação feminina. Será expositivo com apresentação de dados relativos ao campo.

Quando falamos em música experimental podemos estar nos referindo a uma infinidade de práticas musicais diferentes. No caso da presente pesquisa o termo música experimental será usado em referência à práticas como: música de ruído, improvisação livre, utilização de objetos amplificados, circuit bending, paisagem sonora e algumas outras. Nessa comunicação pretendo fazer uma breve introdução explicando essas práticas através de exemplos. Em seguida apresentarei dados referentes à dinâmica de funcionamento desse campo. Através de depoimentos de produtores da cena, análise de programas de concertos/apresentações e de releases de cds e selos independentes pretendo mostrar como a cena tem se comportado nos últimos anos (aproximadamente 8 anos) em relação à presença feminina. É uma pesquisa ainda em andamento, portanto, os dados apresentados não serão definitivos. O intuito da apresentação é divulgar os dados já coletados e abrir para o debate.

 

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Foto: Gustavo Ferri

Tania Mello Neiva

Tânia Neiva tem atuado como violoncelista nos últimos 13 anos, especialmente com música antiga e contemporânea. Também tem experiência como educadora musical tanto como professora de instrumento (piano e violoncelo), como com musicalização infantil. É mestre em musicologia pela Unicamp (2006) e atualmente desenvolve sua pesquisa de doutorado na UFPB pesquisando mulheres criadoras brasileiras na música experimental. É orientada, em sua pesquisa, pelos pesquisadores professores Profa. Dra. Adriana Fernandes e Prof. Dr. Didier Guigue. É membro do coletivo de arte + um coletivo de arte, com o qual atua como performer, criadora e violoncelista. Também é membro da rede Sonora.

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Encontra 2016

Espaço Aberto (bloco 1) – Camila Durães Zerbinatti

Investigações iniciais sobre a condição de sujeito nômade em/de Kaija Saariaho: abordagem de questões de gênero feitas por uma compositora mulher em declarações públicas.

Camila Durães Zerbinatti

 

Neste artigo apresento reflexões analíticas de investigações iniciais sobre declarações públicas da compositora finlandesa Kaija Saariaho (1952-) nas quais questões de gênero são abordadas. Foram selecionados para análise preliminar trechos de entrevistas de mídia escrita/ impressa e declarações textuais de Saariaho que abordam situações e discussões de gênero na música. A análise segue o referencial teórico oferecido por MOISALA (2000, 2009, 2011) e BRAIDOTTI (1994, 2011). O objetivo da pesquisa é investigar a condição de sujeito nômade em/de Saariaho.

Saariaho têm se posicionado gradativamente mais direta e enfaticamente com relação ao gênero e às mulheres na música, o que acontece durante e logo após um período de notável e crescente reconhecimento e visibilidade de sua obra (os primeiros quinze anos do século XXI). Segundo Moisala, a compositora encontrou uma “outra” posição-de-sujeito-de-gênero (gender subject position) em sua história de negociação de gênero no mundo da música, predominante dominado e integrado por homens, que “é a posição do sujeito nômade. A posição do sujeito nômade não permanece dentro do sistema patriarcal da música clássica mas, ao contrário, o transforma.” (MOISALA, 2000, p. 185) 1 O conceito de sujeito nômade, cujas raízes estão em Deleuze e Guattarri, é aprofundado e (re)elaborado por Rosi Braidotti:

“O nômade expressa minhas próprias figurações de uma compreensão situada, culturalmente diferenciada do sujeito. (…) Enquanto eixos de diferenciação como classe, raça, etnia, gênero, idade, e outros interagem uns com os outros na constituição da subjetividade, a noção de nomadismo se refere à ocorrência simultânea de muitos deles de uma vez. Subjetividade nômade tem a ver com a simultaneidade de identidades complexas e multi-dimensionadas. Falar como uma feminista acarreta o reconhecimento da prioridade do gênero, em estruturar essas relações complexas.” (BRAIDOTTI, 2002: 10)

Pretendo conversar com as reflexões apresentadas a partir da minha voz mas também a partir de algumas improvisações-gambiarras ao violoncelo.

REFERÊNCIAS

  • BRAIDOTTI, Rosi. Diferença, Diversidade e Subjetividade Nômade, Tradução de Roberta Barbosa. labrys, estudos feministas número 1-2, julho/ dezembro 2002. http://www.historiacultural.mpbnet.com.br/feminismo/Diferenca_Diversidade_e_Subjetividade_Nomade.pdf Acessado em 27/10/2016.
  • MOISALA, Pirkko. Gender Negotiation of the Composer Kaija Saariaho in Finland: The Woman Composer as Nomadic Subject. In: MOISALA, Pirkko; DIAMOND, Beverley. (Editors). Music and Gender. Urbana and Chicago: University of Illinois Press, 2000. p. 166- 188.

 

Camila Durães Zerbinatti

foto-camila-dura%cc%83es-zerbinattiNasci em São Paulo, onde comecei a amar a música ouvindo meu pai cantar, minha mãe cantarolar e adorando escutar um par de fitas cassetes e LPs vezes sem fim. Comecei a estudar música com Fátima Viegas e continuei meus estudos de piano com o mestre Armando Fava Filho. Me apaixonei pelo violoncelo quando o vi na apresentação de uma orquestra jovem no salão da Igreja São Francisco, Jaguaré. Não sei o porquê nem como, mas senti que queria muito tocar aquele instrumento, e aconteceu! Fiz licenciatura em música na USP, pós-graduações em música contemporânea e curso técnico em violoncelo na UFRN, me tornei mestra em musicologia-etno-musicologia na UDESC, continuando as pesquisas sobre música contemporânea e performance para violoncelo. Neste caminho descobri as mulheres compositoras e me descobri mulher e feminista. Sou educadora há 14 anos, trabalhando na educação infantil e instrumental, de crianças, jovens, adolescentes e adultos. Sinto que as coisas acontecem todas juntas: tocar, aprender, criar, educar, descobrir, sentir, pensar, pesquisar, vir a ser quem sou – aqui e agora, num fluxo contínuo.

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Encontra 2016

Chamada pública – OFICINA “Instrumentos Eletrônicos de garagem”, com Vanessa De Michelis

Estão encerradas as inscrições para a oficina “Instrumentos Eletrônicos de garagem”, com Vanessa De Michelis, que acontecerá como parte da programação do Encontra 2016. A oficina será dia 27/11, das 10h às 13h, no Disjuntor.

[Ver a lista de participantes aqui + chamada de suplentes]

 

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Cronograma

  • até 15/11: Inscrições através de formulário eletrônico.
  • 16/11: Divulgação das participantes selecionadas no site www.sonora.me e facebook.
  • 17-20/11: As selecionadas devem confirmar sua participação através do email sonoramulheres@gmail.com.
  • 21-23/11: Chamada de eventuais suplentes.
  • 27/11: Oficina!

 

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Operacional

Ata da 11ª Reunião do 2º semestre (interna) 07/11/2016

Tópicos abordados

Encontra Sonora:

 

  • Definição do lugar para dia 27/11: Valéria contou como é o espaço Disjuntor, visitado por ela na semana passada. Segundo ela, o espaço é aconchegante e de fácil acesso, tendo como inconveniente o fato de não ter piano (há uma possibilidade mas não se pode garantir) nem espaço para crianças. Apesar disso, todos concordaram em que é uma boa opção, pela disponibilidade de fazer uma parceria sem custo financeiro, pelo oferecimento do responsável pelo espaço para ajudar com as instalações e pela não preocupação do mesmo em arrecadar um público volumoso, como seria o caso do CCSP.
  • Atividade Espaço Aberto, dia 27/11: foi realizada a leitura e organização das 10 propostas recebidas por e-mail. De acordo com a temática e com as necessidades técnicas o cronograma foi esboçado da seguinte forma: das 10 às 13h ocorrerá a Oficina Instrumentos Eletrônicos de Garagem, com Vanessa De Michelis. Após pausa para almoço e montagem de som e projetor, haverá o Espaço Aberto entre 14:30 as 17:30, com 6 participantes no Bloco 1, destinado às Conferências. Nova pausa para café e montagem de microfones, mesas de som e luz. O Bloco 2, destinado às performances, será das 19 às 21h.
  • Foi citada a importância de convidar as responsáveis pelo projeto Dissonantes para uma fala durante o Bloco 1 do Espaço Aberto. Seria muito bom ouvir seus relatos sobre a experiência de produzir, fazer curadoria e divulgar mulheres na música experimental e contemporânea, entre outras vertentes.
  • Falou-se da necessidade de enviar e-mails para integrantes dos Bloco 1 e 2 (Conferências e Performances) para conferir as necessidades técnicas do Espaço Aberto.
  • Um aspecto considerado relevante foi a necessidade de registrar a Encontra Sonora em vídeo, para termos um feedback e para que possa ser usado em futuros editais de fomento (por exemplo, para produzir a Encontra de 2017). Para tal é preciso providenciar um microfone de ambiente.
  • Oficina “Instrumentos eletrônicos de garagem”, com Vanessa de Michellis: Vanessa fixou que terá 3 horas de duração, com objetivo de mostrar um pouco dos elementos e das possibilidades existentes na criação de música eletrônica. Foi conferida a ficha de inscrição criada por Yonara, para a qual foram dadas algumas sugestões de layout e conteúdo.
  • Debate Educação Musical sobre perspectivas de gênero e feminismos: sobre as perguntas que nortearão o debate do dia 26/11 no CCSP, Lilian ficou de pensar algumas questões, em vista da experiência que teve anteriormente no Simpósio da Inglaterra. Outras colaborações tem sido dadas na lista de e-mails da Sonora.
  • Foi incluída uma conversa sobre maternidade e feminismos na programação da Encontra. Esta ficou agendada para o dia 28/11 na sala 12 do Depto. de Música, no horário da reunião da Sonora. Lilian formulou a questão sobre se é possível conciliar a condição de mãe com feminismos. Flora iniciou um doc no Google com este e outros questionamentos. Todxs concordaram que a Encontra é o espaço ideal para acolher esta conversa.
  • Devido à ampliação das atividades da Encontra com a conversa do dia 28/11, a finalização do evento foi remarcada para segunda-feira 5/12, no horário da reunião da Sonora.
  • Divulgação do evento: foi decidido que serão feitos cartazes A3 para colocar na USP, CCSP, Disjuntor, entre outros. Ariane ficou de fazer a diagramação, colocando os logos da Sonora, do CCSP, do Disjuntor e do Música Estranha. Ela vai mandar por e-mail até sexta-feira para que possamos imprimir.
  • Calendário da Oficina: Valéria já tinha sugerido uma programação por e-mail, segundo o qual as inscrições seriam realizadas entre os dias 9 e 15, a seleção seria feita pela Vanessa nos dias 16-17, a divulgação das selecionadas ficaria no dia 18, a confirmação das participantes seria nos dias 19-20, possíveis suplentes seriam chamadas entre os dias 21 e 23 e a realização da oficina seria finalmente dia 27/11.
  • O cronograma de todo o evento irá para o site.
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Encontra 2016 Projetos

Resultado – Convocatória CRIAÇÃO DE MÚSICA-VISUAL: MULHERES CRIADORAS

Depois do sucesso de inscrições recebidas (64 projetos) e do intenso trabalho da comissão de seleção, divulgamos aqui as artistas selecionadas através da convocatória Criação Musical-Visual: Mulheres Criadoras, uma parceria realizada entre a Sonora/Encontra 2016 e o 4º Festival Música Estranha. Devido o grande número de propostas bem qualificadas a comissão de seleção decidiu abrir uma 3ª vaga.

Artistas selecionadas (em ordem de inscrição)

  • bella: embrulho
  • Elisabete Finger e Alessa Camarinha: Movers
  • Leila Monsegur e Flora Holderbaum: Miss Sound System

Suplentes*

  1. Teresa N. Pavía: A T’aan/imagem sonora
  2. Marina Mapurunga, Izabella Baldoíno e Daniele Costa: Estafa Mental nº1
  3. Leandra Lambert e Isabel Nogueira: Cut-up Tragedy Cut-up

* Em caso de desistência, as suplentes serão chamadas na ordem divulgada.

A todas as participantes, nosso muito obrigado. Agradecemos também à comissão de seleção formada por: Daniela Avelar, Lílian Campesato, Magda Pucci, Mariana Carvalho, Raimo Benedetti, Thiago Cury e Valéria Bonafé.

Para mais informações, acompanhe a programação da Encontra 2016 e do 4º Festival Música Estranha.