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Operacional

Ata da 12ª Reunião do 2º semestre (interna) 21/11/2016

Tópicos abordados

Encontra Sonora:

  • Debate  – Conferir material necessário – Davi e Valeria listaram os materiais para as atividades, etiquetaram e separaram para a Encontra. Houve uma modificação na bancada do debate, pela impossibilidade de participação da Bárbara Biscaro. Eliana entrou no lugar de Bárbara, como debatedora, e Valéria entrou no lugar de Eliana, como mediadora.
  • Concerto em parceria com o 4º Festival Música Estranha – Thiago Cury contou que já tem equipe para a produção. Ele pediu para que 2 pessoas da Sonora se disponibilizem para qualquer emergência de palco.                                                    Em relação à comunicação e divulgação do Festival, Thiago pediu para reforçarmos a divulgação do Festival, assim como ele reforçará a da Encontra Sonora. Pediu também para mandarmos avisos em nossas listas de e-mail.
  • Oficina de Instrumentos Eletrônicos de Garagem – foi realizada a divulgação das selecionadas através de facebook e site da Sonora.
  • Espaço Aberto – foi conferido material, tela de projeção, mesa, etc. Bárbara Biscaro também cancelou sua participação neste evento da Encontra.
  • Roda de Conversa – Lilian elaborou algumas questões e roteiro.
  • Crianças na Encontra – Tania mandou e-mails para participantes para saber quantas vão trazer filhos para o evento. Ficou combinado que serão levados livros, folhas em branco, lápis de cor e joguinhos para entretenimento da galera.
  • Registro – Lucia se ofereceu para filmar e, eventualmente, fotografar o evento para futuro teaser. Filha de Eliana (Ligia) se propôs a fotografar o debate. Eliana vai fotografar a Oficina e o Espaço Aberto. Integrantes da rede também vão fotografar o que der.
  • Finalização da Encontra – na segunda-feira seguinte à Roda de Conversa (5/12), no horário da reunião da Sonora.

 

 

 

 

 

 

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Encontra 2016

Debate – Educação Musical sob perspectivas de gênero e feminismos

Debate – Educação Musical sob perspectivas de gênero e feminismos

26/11, sab, 14h-18h, Sala de Debates do CCSP.

Com as educadoras, artistas e pesquisadoras Eliana Monteiro da Silva (mediadora), Barbara Biscaro, Camila Zerbinatti, Isabel Nogueira e Vanessa Rodrigues.

 

Onde [não] estão as mulheres na música? Por que se observa uma maior quantidade de homens do que de mulheres atuando profissionalmente com música? Quais os caminhos para ampliar a participação e visibilidade das mulheres na música? Em que medida essas questões se relacionam com o campo da educação musical? Quais são as possíveis causas, problemas e desafios a serem enfrentados tanto no âmbito do ensino formal de música (do ensino infantil ao ensino superior), quanto em cursos livres, oficinas, festivais etc. Este debate pretende discutir questões como estas, buscando mapear o cenário atual e propor alternativas que possam contribuir positivamente para sua transformação, com ideias inovadoras, imaginativas, pensantes e desafiadoras.

 

O debate será dividido em dois blocos, com intervalo de 30 minutos:

 

Bloco I – Experiências e mapeamento dos problemas

Formato de mesa de debates com as convidadas. As perguntas abaixo foram encaminhadas previamente às debatedoras:

  1. Quais experiências educacionais ou não-educacionais moldaram o seu envolvimento com a música e as artes? Conte um pouco de como sua trajetória a levou a escolher essa área de atuação, levantando as experiências positivas e negativas.
  2. Por que, ainda hoje, mesmo com a visível expansão no Brasil dos diversos tipos de ações e instâncias de formação musical, as mulheres e meninas ainda são minoria em diversos cursos de graduação e pós-graduação, grupos e projetos voltados para a  música? Esse cenário apresenta diferenças nos contextos das chamadas músicas ‘eruditas’ e ‘populares’?
  3. Como o sistema educacional atual reforça e mantém um ambiente cultural que atribui às mulheres um papel restrito na sociedade? Comente como se dá a participação do Estado, das instituições de ensino, da religião e de outras instituições para a regulação desse papel.
  4. Em que medida a ausência de modelos ou referências de mulheres na música contribui para a manutenção de ambientes predominantemente masculinos?
  5. No campo institucional (universidades; concursos para cargos públicos; concursos e competições artísticas; seleções de projetos para receber fomento), a maior parte dos mecanismos de seleção se coloca como neutro no que diz respeito a questões de gênero. Entretanto, é notável a discrepância na quantidade de homens e mulheres que têm sucesso nesses processos. Para citar alguns exemplos concretos: 1) o número de professores nos cursos de música nas universidades públicas brasileiras é significativamente maior do que o número de professoras (a título de exemplo, nas universidades públicas paulistas, temos: USP   27 homens / 6 mulheres  (22%), UNICAMP   31 / 8  (20%), UNESP  20 / 8  (28%); 2) entre os 46 compositores premiados no último concurso da Bienal da Funarte de Música Clássica figura apenas 1 compositora [3,27%]; 3) numa orquestra como a OSESP, entre os 108 músicos listados, 80 são homens e apenas 28 (35%) são mulheres. Se as portas de entrada para essas posições realmente não fazem distinção de gênero, onde estariam localizados os empecilhos que provocam uma participação feminina numericamente muito inferior à masculina?
  6. A situação recorrente de confrontar um número maior de homens acaba levando as mulheres a adotar uma postura idealista, tendo que se superar e destacar no âmbito do grupo?
  7. Quais iniciativas já existem e que encorajam as meninas e se envolverem com a música?

 

Bloco II – Sugestões, alternativas, ideias inovadoras, imaginativas, pensantes e desafiadoras para a transformação desse panorama

Formato de roda de conversa. As perguntas abaixo serão encaminhadas a todas as pessoas presentes:

  1. Quais os caminhos para ampliar a participação, visibilidade e representatividade das mulheres na música?
  2. O que nós podemos e devemos (ou não) fazer para transformar esse cenário?
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Operacional

Ata da 11ª Reunião do 2º semestre (interna) 07/11/2016

Tópicos abordados

Encontra Sonora:

 

  • Definição do lugar para dia 27/11: Valéria contou como é o espaço Disjuntor, visitado por ela na semana passada. Segundo ela, o espaço é aconchegante e de fácil acesso, tendo como inconveniente o fato de não ter piano (há uma possibilidade mas não se pode garantir) nem espaço para crianças. Apesar disso, todos concordaram em que é uma boa opção, pela disponibilidade de fazer uma parceria sem custo financeiro, pelo oferecimento do responsável pelo espaço para ajudar com as instalações e pela não preocupação do mesmo em arrecadar um público volumoso, como seria o caso do CCSP.
  • Atividade Espaço Aberto, dia 27/11: foi realizada a leitura e organização das 10 propostas recebidas por e-mail. De acordo com a temática e com as necessidades técnicas o cronograma foi esboçado da seguinte forma: das 10 às 13h ocorrerá a Oficina Instrumentos Eletrônicos de Garagem, com Vanessa De Michelis. Após pausa para almoço e montagem de som e projetor, haverá o Espaço Aberto entre 14:30 as 17:30, com 6 participantes no Bloco 1, destinado às Conferências. Nova pausa para café e montagem de microfones, mesas de som e luz. O Bloco 2, destinado às performances, será das 19 às 21h.
  • Foi citada a importância de convidar as responsáveis pelo projeto Dissonantes para uma fala durante o Bloco 1 do Espaço Aberto. Seria muito bom ouvir seus relatos sobre a experiência de produzir, fazer curadoria e divulgar mulheres na música experimental e contemporânea, entre outras vertentes.
  • Falou-se da necessidade de enviar e-mails para integrantes dos Bloco 1 e 2 (Conferências e Performances) para conferir as necessidades técnicas do Espaço Aberto.
  • Um aspecto considerado relevante foi a necessidade de registrar a Encontra Sonora em vídeo, para termos um feedback e para que possa ser usado em futuros editais de fomento (por exemplo, para produzir a Encontra de 2017). Para tal é preciso providenciar um microfone de ambiente.
  • Oficina “Instrumentos eletrônicos de garagem”, com Vanessa de Michellis: Vanessa fixou que terá 3 horas de duração, com objetivo de mostrar um pouco dos elementos e das possibilidades existentes na criação de música eletrônica. Foi conferida a ficha de inscrição criada por Yonara, para a qual foram dadas algumas sugestões de layout e conteúdo.
  • Debate Educação Musical sobre perspectivas de gênero e feminismos: sobre as perguntas que nortearão o debate do dia 26/11 no CCSP, Lilian ficou de pensar algumas questões, em vista da experiência que teve anteriormente no Simpósio da Inglaterra. Outras colaborações tem sido dadas na lista de e-mails da Sonora.
  • Foi incluída uma conversa sobre maternidade e feminismos na programação da Encontra. Esta ficou agendada para o dia 28/11 na sala 12 do Depto. de Música, no horário da reunião da Sonora. Lilian formulou a questão sobre se é possível conciliar a condição de mãe com feminismos. Flora iniciou um doc no Google com este e outros questionamentos. Todxs concordaram que a Encontra é o espaço ideal para acolher esta conversa.
  • Devido à ampliação das atividades da Encontra com a conversa do dia 28/11, a finalização do evento foi remarcada para segunda-feira 5/12, no horário da reunião da Sonora.
  • Divulgação do evento: foi decidido que serão feitos cartazes A3 para colocar na USP, CCSP, Disjuntor, entre outros. Ariane ficou de fazer a diagramação, colocando os logos da Sonora, do CCSP, do Disjuntor e do Música Estranha. Ela vai mandar por e-mail até sexta-feira para que possamos imprimir.
  • Calendário da Oficina: Valéria já tinha sugerido uma programação por e-mail, segundo o qual as inscrições seriam realizadas entre os dias 9 e 15, a seleção seria feita pela Vanessa nos dias 16-17, a divulgação das selecionadas ficaria no dia 18, a confirmação das participantes seria nos dias 19-20, possíveis suplentes seriam chamadas entre os dias 21 e 23 e a realização da oficina seria finalmente dia 27/11.
  • O cronograma de todo o evento irá para o site.