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Ata da reunião de 24/04/2017 – operacional

Pauta

A pauta da reunião de hoje foi a organização do próximo evento da série Visões, a ser realizado dia 8/5/2017, às 17:30h, na sala 12 do CMU. O evento se chamará Visões Coletivas, pois reunirá coletivos feministas da ECA.

Mariana e Flora haviam se responsabilizado por entrar em contato e conseguiram falar com os seguintes coletivos:

  • Vulva da vovó, o qual confirmou a presença de 3 ou 4 pessoas;
  • Coletivo Feminista, que demonstrou interesse mas ficou de confirmar;
  • Núcleo Anti-opressões do Calc, do qual virá Maiara e mais algum membro do núcleo.

Outros coletivos devem ser contatados, tais como:

  • Opá Negra, que Flora vai chamar;
  • Camaleoa, núcleo LGBT, com quem Flora também ficou de entrar em contato;
  • Eca atlética, que parece ter um núcleo anti-opressões.

Para a organização deste evento, alguns dos pontos levantados foram:

  • Estipular um tempo de 15 a 20 minutos para cada coletivo se apresentar e contar sua trajetória. Após as apresentações será aberto um debate.
  • Organizar uma mesa de café (oficial).
  • Ariane ficou responsável por fazer o cartaz de divulgação.
  • Eliana ficou responsável por imprimir 10 cartazes na terça dia 2/5 e colar pela ECA. Locais: Plásticas, Cinema, Vivencia, Carol (cantina), CMU (porta), Biblioteca, CRP (Relações Públicas), Jornalismo, Prédio Central, Sala 12.

Outro assunto em pauta foi a elaboração do calendário do semestre da rede. Foram lembrados os desejos mencionados na última reunião de 2016:

  • Rádio-Arte – este projeto foi iniciado no ano passado e não houve tempo para dar continuidade. Já haviam sido escolhidos tópicos para os programas. Ariane lembrou alguns deles, que constam do site.
  • Fazer página da rede no Facebook. Esta atividade foi realizada na segunda parte da reunião.
  • Reeditar a discussão sobre maternidade e feminismo, ampliando a ação em atividades.
  • Retomar a possibilidade de entrevistar as compositoras/criadoras Denise Garcia e Renata Roman, que já haviam aceito o convite em 2016.
  • Reivindicar alguns facilitadores (como trocadores de bebês) para mães estudantes, professoras e funcionárias.
  • Realizar atos com mulheres e crianças para chamar atenção da ECA para as dificuldades que as mesmas enfrentam. Estas são ações que podem ser realizadas em parceria com os coletivos após o encontro da serie Visões.
  • Retomar grupos de estudos sobre feminismo negro e indígena.

Avisos

Foi confirmada a reunião extraordinária sobre o Painel para a Anppom dia 25/4 às 18:00h. O local será a sala do NuSon.

Próxima reunião

Série Visões com o evento Visões Coletivas – dia 8/5/2017 às 17:30h. Sala 12 do CMU.

 

 

 

 

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Ata da reunião de 17/04/2017 – interna

A pauta da reunião de hoje não foi previamente definida devido à pendência de uma conversa sobre o painel que a rede Sonora estava elaborando para o Congresso ANPPOM 2017. Em meio à elaboração deste painel, do qual constariam 3 artigos sobre a formação e atividades da rede, percebeu-se que era um tanto precoce apresentar um painel sobre a rede sem termos tempo de amadurecer os artigos. Uma reunião sobre este processo está para ser marcada, mediante a possibilidade de todxs xs envolvidxs no painel.

Na ausência de uma pauta pré-estabelecida, aproveitamos para fazer alguns relatos de atividades realizadas nas últimas semanas, tais como:

  • Lilian contou sobre sua participação no evento Emancipa ECA, organizado pelo CALC. O evento contou com várias mesas, sobre Feminismo, Movimento Negro, LGBT, entre outras. Lilian participou da mesa sobre Feminismo, com a Lola Aronovich (que tem um blog feminista e participou por skype) e Juliana Gonçalves (jornalista, negra, colunista do site Brasil de Fato).

Lola falou sobre o feminismo no contexto político do golpe no Brasil. Lilian falou       sobre a Sonora e Juliana sobre pesquisadoras negras, que mesmo no ambiente acadêmico eram pouco conhecidas do público do evento. Lilian disse que o evento foi uma inovação no âmbito da ECA e que foi muito bem organizado. Ficou satisfeita em ter participado.

  • Mariana falou sobre o convite que a Sonora recebeu do Prof. Eduardo Monteiro para participar de um evento de música no dia 8 de março. Na ocasião consideramos que teríamos pouco tempo para realizar um evento como gostaríamos, mas a ideia continuou ressoando na rede como uma possibilidade de proposta futura (futuro próximo).
  • Flora, do Coletivo Feminista da ECA, falou sobre a participação do Coletivo na organização deste evento que a Sonora vai oferecer para a ECA. Ela disse que o próprio Centro Acadêmico está tentando unir estes coletivos para que mais pessoas participem dos mesmos. Muita gente, segundo Flora, se sente intimidada em integrar um coletivo. Num formato mais amplo, talvez mais pessoas cheguem.

Foi levantada a possibilidade de realizar um encontro com os coletivos para iniciar o contato. Uma proposta seria fazer uma reunião da série Visões dia 8/5 com alguns membrxs de cada coletivo. O nome do evento será “Coletivas”. Mariana e Flora ficaram responsáveis por convidar os coletivos para este evento.

Vamos providenciar cartazes impressos para divulgar o evento pela ECA.

  • Valéria falou sobre a mesa de debates organizada pelo IEB e CPF, no I Seminário Mulheres, Arquivo, Memória, em comemoração ao mês da mulher – Março. Na mesma mesa falou Carô Murgel, autora de uma pesquisa sobre cantoras brasileiras. Nesta mesa, Valéria falou sobre sua carreira de compositora e atuação no meio musical – marcadamente machista – e da rede Sonora. Valeria lembrou que o público do evento se interessou muito pela Sonora, elogiou e que o CPF convidou a rede para ocupar espaços oferecendo projetos de música, pesquisa e outros. Ela considerou muito especial esta oportunidade de falar sobre a rede a pessoas importantes da música e do feminismo.

Além dos relatos, algumas considerações foram pautadas na reunião:

  • Foi lembrado que muitos links interessantes são compartilhados na lista de e-mails e não têm sido adicionados no site. É preciso atualizar esta aba do site e disponibilizar maneiras das pessoas compartilharem diretamente no site.
  • Tânia sugeriu que façamos uma divisão de tarefas por localidade. Ela mencionou a necessidade da Sonora conversar sobre assumir papeis dentro da rede. Esta é uma temática importante para a rede.
  • Foi lembrado que o calendário online que foi feito no ano passado não tem sido alimentado, e que certas atividades divulgadas na lista de e-mails poderiam ser divulgadas nele para que nãos e percam em meio à velocidade da lista.
  • Em relação à lista, Valéria apontou que muitas pessoas que fazem parte não sabem direito do que se trata a rede.
  • Ariane lembrou de uma pauta que foi importante no início da Sonora, que é a misoginia no âmbito da música. Vários fatos que foram denunciados tiveram a denúncia retirada por medo. Todas concordamos que este tema deve ser discutido nos grupos de estudos.
  • Outro ponto importante é a colocação de prazos para determinar ações: uma semana, por exemplo. Neste prazo, quem responder participará e opinará de determinado evento ou contexto, e xs demais aceitarão o que for decidido. O objetivo é dar mais dinamismo à rede.
  • Foi proposto um doodle para marcar a reunião sobre o painel. Datas possíveis: entre 24/4 e 1/5, em qualquer horário.
  • No mesmo e-mail do doodle cada pessoa mandaria sugestão de 2 pautas para esta reunião.

 

 

 

 

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Vozes

Vozes – Ariane Stolfi (Divulgação)

Sonora convida para mais uma edição da série Vozes na próxima segunda-feira, 3/04/2017, às 17h30. Nesse encontro receberemos a artista Ariane Stolfi.

 

 

Ariane Stolfi é música, arquiteta, programadora e transita por várias linguagens, edita o site de música experimental finetanks.com. Mestre em design e arquitetura pela FAU-USP e doutoranda em Sonologia pela ECA-USP, desenvolve interfaces interativas em HTML e Pure Data, como o hexagrama essa é pra tocar para a exposição Gil70, em parceria com Gabriel Kerhart e Daniel Scandurra e a performance cromocinética, com o coletivo 24h. Participou dos festivais Submidialogias (2010), #Dis Experimental (2011) e da Virada Cultural (2012). Desde 2015 faz parte do grupo Sonora, músicas e feminismos, e do NuSom – Núcleo de Pesquisas em Sonologia da USP, onde desenvolve o projeto Banda Aberta em parceria com Fabio Goródscy e participa com o grupo de improvisação livre Orquestra Errante como cantora e percussionista.

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Vozes

Ata da reunião de 03/04/2017 – Série Vozes com Ariane Stolfi

Nesta entrevista da série Vozes, Ariane Stolfi contou sobre sua trajetória a partir de uma formação em Arquitetura (mais focada em web design) rumo à pesquisa em música na ECA-USP. Atualmente ela é doutoranda no Depto. de Música desta universidade, e está de partida para uma experiência de bolsa-sanduíche na Inglaterra.

Ariane iniciou a busca em música através de programas como PD, linguagem html, entre outras. Trabalhou em instalações e performances, colaborando na parte de design e tecnologia e aprendendo a parte musical com artistas parceiros. Foi se inserindo na produção de ruídos eletrônicos, aprimorando a técnica e refinando a sonoridade obtida, até decidir entrar na área musical da academia, onde é membro do NuSom, Orquestra Errante, rede Sonora, etc.

Na pós-graduação em música, Ariane retomou o trabalho com a própria voz, que havia deixado um pouco de lado após algumas experiências cantando marchinhas de carnaval e outras composições próprias. Redescobriu também o xequerê, instrumento que toca na Orquestra Errante e em blocos dos quais faz parte. O trabalho vocal foi no campo experimental, com ruídos guturais, texturas e sonoridades diversas. Alguns exemplos destas práticas estão no seu soundcloud.

O blókõkê foi outra investida, em contato com pessoas de baterias diversas, arquitetas e arquitetos com desejo de fazer música. O bloco toca música de karaokê, coisas que todos saibam a letra e vários microfones para que o público participe.

As experiências com improvisação e arte sonora estão também em seu projeto banda aberta. Ariane se interessa pelo lado lúdico, acessível e abrangente do fazer musical, o que é possibilitado pela tecnologia do projeto Banda Aberta. As letras e sílabas são transformadas em tipologias, com as que brinca criando desenhos, séries e módulos. Cria frequências e as associa a vogais e consoantes. O resultado é dinâmico e, ao mesmo tempo, controlável.

O público da série Vozes pôde interagir e experimentar seu programa de Banda Aberta: cada um com seu celular escrevia frases, letras, palavras, e isso era transformado em som que ia se somando aos demais. Inclusive as pessoas que assistiram por hangout.

Ariane usa programas da arquitetura na música. Ela consegue transpor uma linguagem para o outro campo com facilidade. Gosta de criar ferramentas para criar, para si mesma e para outras pessoas.

Tem também experiência docente, na faculdade de arquitetura. O Doutorado vem também potencializar esta sua via produtiva.

Em relação ao feminismo, Ariane disse que não pensava tanto em questão de gênero, mas em questões de classe. Porém, ela entende que as mulheres têm mais dificuldade de se colocar na música experimental, tecnológica, o que, em termos, a obriga a ter uma titulação como o Doutorado para ter um espaço neste ambiente. Sua entrada na Sonora lhe mostrou que ela não é a única a sofrer com estas barreiras.